Inicio
Dois anos depois que seu filho caçula nasceu, o tratorista Alcino Lima foi ao cartório para, enfim, registrar a criança. Saiu de casa com a recomendação da mulher, a lavadeira Sebastiana, de dar ao menino o sonoro nome de Samuel. No caminho, Alcino encontrou um primo desencontrado pelos desvios da vida. Quando conseguiu sair de um bar e chegar ao cartório, Alcino registrou a criança com o nome do primo: Nivaldo. Foi como Nivaldo que ele tentou, dos 9 aos 12 anos, levado por irmãos mais velhos fazer sucesso como cantor, enquanto as três irmãs pegavam no pesado, na roça ou com empregadas domésticas. Em Presidente Olegário, cidade pequenininha de minas gerais onde morava, nivaldo não emplacou.
Tentou seguir carreira em Brasília e, por sugestão de um empresário, trocou o nome para Gustavo. Também não deu certo. Dormiu em chão de rodoviária e chegou a passar fome. Perto de desistir de tudo, outro primo importante na saga familiar sugeriu: “Tente pela última vez, mas vá para Goiânia. É lá que os sertanejos acontecem”. Colocado no lugar certo, com a voz certa e o rosto bonito certo, ele deu o toque final ao acrescentar um segundo “t” ao nome artístico. Estourou.
Estilo e Influências
Segundo o cantor, suas influências vem de suas experiências com sua vida sofrida, relacionamentos, e a apreciação por outros artistas que vão de sertanejos a axé. Em uma entrevista a um jornal local, Lima disse que durante sua infância namorava com uma garota diferente a cada mês, terminando de proposito para compôr. Também disse que não era bonito então tinha que fazer músicas para conquistar garotas. Atualmente o cantor escreve suas músicas sobre o que está vivendo, as baladas que frequenta, definindo que pra ele é fácil compôr. Lima citou como algumas das suas principais inspirações Gino e Geno, Chitãozinho e Xororó, Bruno e Marrone, Ivete Sangalo e Zezé di Camargo.
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Balada Boa:
60 segundos:
gatinha assanhada:
Sete Mares:
músicas: